sábado, 5 de setembro de 2015

Gramas de proteína vs Síntese proteica

   

   A ciência nos ensina que as proteínas são moléculas orgânicas formadas pela união de uma série determinada de aminoácidos, unidos entre si por ligações peptídicas. Elas são consideradas as mais importantes substâncias do organismo, já que desempenham inúmeras funções: dão estrutura aos tecidos, regulam a atividade de órgãos (hormônios), participam do processo de defesa do organismo (anticorpos), aceleram todas as reações químicas ocorridas nas células (enzimas), atuam no transporte de gases (hemoglobina) e são responsáveis pela contração muscular.  As proteínas são formadas por unidades básicas chamadas aminoácidos, onde nove são considerados essenciais, pois não podem ser produzidos pelo nosso corpo e, portanto, devem ser ingeridos por meio da dieta.
  Assim para que ocorra o ganho de massa muscular, é necessário que a sua produção supere a degradação (dos treinos), onde o mais potente iniciador dessa síntese é a combinação de exercício de força com aumento da disponibilidade de aminoácidos.




  A fim de descobrir uma quantidade ideal de proteína, muitos estudos foram realizados. Observou-se então, que quando a ingestão proteica aumenta de 0,86 para 1,4g por kg, a síntese proteica aumenta, mas quando a ingestão é superior a 2,4g por kg, nenhuma diferença é encontrada. Algumas pesquisas descobriram ainda estímulo na síntese de proteínas em algumas pessoas com a quantia de até 2,2g do consumo de proteína por kg. Exceto no caso daqueles que utilizam algum auxílio hormonal, a porcentagem pode aumentar para 3g ou pouco mais por quilo corporal. Também foi possível verificar que o aumento de força está diretamente associado ao aumento da massa muscular e a ingestão de carboidrato. Portanto, proteína não mata como dizem alguns por aí, desde que seja consumida nas devidas necessidades e demandas de cada pessoa ou de cada atleta.



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