Muitos sabem que após a prática de
exercícios aeróbicos ou anaeróbicos o ocorre a perda de glicogênio no organismo... Ou seja, diminui ou termina a energia do corpo que fora usada na
prática de algum exercício extenuante. Cabe ao atleta, logo após o exercício, repor
esta energia gasta para que não venha a perder massa muscular no processo que
chamamos de catabolismo onde o corpo busca energias no próprio músculo para
repor o que foi gasto no processo que chamamos de gliconeogênese.
Mas como repor corretamente este gasto
energético... Não vamos nos deter aqui a quantidade de carbo ou proteínas a
serem ingeridas, uma vez que o cálculo se detém
nas necessidades individuais e na intensidade de treino de cada atleta. Veremos qual o tipo de carboidrato
adequado, sobretudo para o período de pós-treino.
Carboidratos provenientes da dieta são
armazenados para servirem como substratos energéticos rapidamente disponíveis.
Os carboidratos existem sob três formas: monossacarídeos, dissacarídeos e
polissacarídeos. Monossacarídeos são açúcares simples como a frutose e a
glicose. A frutose é encontrada nas frutas e no mel que são carboidratos mais
simples. A glicose provém de alguns carboidratos simples ou após processo de
carboidratos complexos oriundos do trabalho digestivo. Uma molécula de
glicogênio pode conter várias moléculas de glicose. Após uma refeição, e com o
organismo em repouso, os carboidratos são captados pelo músculo e pelo fígado e
em seguida transformados em glicogênio. Logo sendo necessário, o glicogênio que
armazenado no fígado e nos músculos será degradado até glicose. A glicose
sanguínea exerce papel importante em exercícios de baixa intensidade, já o glicogênio, exerce função maior em
exercícios de alta intensidade.
Cientistas descobriram que as taxas mais
elevadas de síntese de glicogênio são obtidas quando é consumida em um dieta
rica em carboidratos imediatamente após o término do exercício.
O
retardo da ingestão de carboidratos, mesmo por duas horas, pode impedir
que ocorram taxas máximas de ressíntese. Assim o atleta nos próximos treinos
não terá o glicogênio máximo disponível e consequentemente sua força não será plena.
Além do tempo de ingestão do carboidrato ter
efeito crucial, outro aspecto pontual a ser considerado é o tipo de carboidrato
a ser ingerido neste período para a síntese de glicogênio hepático ou muscular. A frutose apesar de ser um monossacarídeo encontrado em abundância nas frutas ela não entra na via da glicose aeróbica para formação de ATP. E assim a frutose abrirá uma via para formação de triglicerídeos, ou seja gordura. Assim a melhor via para a reposição do glicogênio pós treino seria uma maltodextrina (polissacarídeo) ou a dextrose (monossacarídeo), pois são carbos de alto índice glicêmico, mesmo a maltodextrina sendo um carbo com ligações complexas. Resumindo, no pós treino, seria bem mais aconselhável incluir um destes dois carboidratos citados e evitar as frutas ou até mesmo o mel que sem dúvida, contribuiriam mais na produção de gordura que na reposição do glicogênio. Deixe sua contribuição e bons treinos!!!
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