Quando
falamos em definir ou emagrecer, devemos levar em conta muitos fatores: ritmo
de vida, metabolismo, gasto calórico etc... No entanto, quando tocamos neste
assunto não podemos deixar de tocar num aspecto fundamental: o índice
glicêmico! Índice glicêmico tem a ver com a velocidade e a quantidade com que
as células de glicose dos alimentos entram na corrente sanguínea. Em outras
palavras é o que chamamos de nível de açúcar no sangue, ou glicemia... Quanto
mais rápido os carboidratos entrarem no organismo maior será a liberação de
insulina pelo pâncreas.
Existe uma escala, baseada em porcentagens,
que índica a classificação glicêmica, ou índice glicêmico de cada alimento. Podemos
dividir a carga glicêmica em três categorias. Deixo alguns exemplos conforme estudos da
Universidade de Sydney:
55 índice glicêmico baixo; (ex. Batata Doce, maçã...)
55-70 índice glicêmico moderado ou médio; (ex. Banana...)
70 em diante índice
glicêmico alto; (ex. Pão branco, arroz branco...)
Desta forma, alimentos de baixo índice
glicêmico tem pouca resposta a insulina, oposto aos de alto índice. Como se sabe
a insulina é um hormônio capaz de transportar o açúcar para dentro das células
dos músculos. A glicose é armazenada em forma de glicogênio nos músculos e no
fígado para quando o organismo precisar de energia. O excesso desse depósito acarreta
no que chamamos de ácidos gordurosos ou gordura e triglicerídeos. Na
persistência da ingestão de carboidratos de alto índice glicêmico o organismo
começa a resistir à insulina uma vez que ela é produzida cada vez mais.
A partir destes conceitos devemos montar em
nosso dia a dia estratégias para o consumo dos tipos de carboidratos. Num
período como pós-treino, por exemplo, é interessante o consumo de carboidratos
de alto índice glicêmico. Já no decorrer do dia é oportuno o consumo dos carbos
de baixo índice glicêmico para evitarmos o acúmulo de gordura e evitarmos
também a resistência à insulina. Diabéticos por exemplo, devem estar atentos ao
índice glicêmico... Consumir um pão no pós treino é razoável, mas nos outros
momentos esta prática é "perigosa" para quem quer definir ou emagrecer...
Referências:
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